O silêncio às vezes impressiona muito mais que um grito. Em contrapartida, quantas vezes um sorriso é muito mais triste que uma lágrima!…
Só as tuas próprias nuanças conseguirão definir as cores que te serão prediletas.
Mas qual é a cor da tua cor?
Quando encaras o mundo a cavaleiro, como sociólogo, governante, empresário, trabalhador, professor, índio, sem-terra, prostituído, negro, miserável, poeta, político, desempregado,ministro, juiz, advogado, jornalista ou intelectual, talvez seja quando tu percebes que existem maiorias que sempre serão minorias. Mesmo que se unam, a falta natural de ordem as deixará em crise individual, vulnerável para qualquer confronto, tanto que se mudam os conceitos.
Para a sociedade, deve ser mais confortável falar “excluídos do sistema” do que “maioria
discriminada pelo sistema”. Mas, com certeza, a tua cor pode ser a cor do pecado, da fome, do relento, da inanição, da mortandade infantil, da insegurança.
A tua cor pode ter a cor da irresponsabilidade, do egoísmo, da corrupção, do desrespeito para com o semelhante, do descompromisso com os problemas que assolam a comunidade que te cerca, bem como da tua Pátria e, por que não dizer, do mundo.
Mas quero desejar que olhes para dentro de ti mesmo e consigas escolher bem tuas nuanças e que a tua cor possa ter a cor da saúde, da alegria, do altruísmo, da solidariedade e da paz, para que, em futuro bem próximo,
todos possamos optar por uma única cor:
A COR DA IGUALDADE.